Boa tarde
Alguém tem dicas para controlar a compulsão alimentar? Esta semana sofri muito por causa desse problema.
O melhor talvez seja procurar um nutricionista mas se alguém tiver dicas eu agradeço

549 kcal Líp: 8,44g | Prot: 62,77g | Carbs : 57,44g.   Pequeno Almoço: Condi Gelatina + Proteína. Almoço: Tomates, Alface, Calvé Maionese Magra, Nixe Atum Ao Natural, Bimbo Rolls. Jantar: Condi Gelatina + Proteína, Chef Select Sopa de Abóbora e Gengibre, sem Batata, Alface, Clara de Ovo Cozida, Nixe Atum Ao Natural. Snacks/Outros: Maçãs Fuji. mais...

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Comentários  
pastilhas elasticas sem açúcar.. na hora que tinha "o desespero" sempre tinha umas de canela a mão.. vc masca por uns 10 minutos e passa a vontade.. eu uso esse truque hj em dia muito raramente sóquando vou a um café com amigos a comerem na mesma mesa, mas já usei muito antes.. a mim ajudou imenso.. 
26 nov 20 por membro: Maisa.ma
Vou experimentar, obrigada 
27 nov 20 por membro: Sílvia..
Manter-se ocupada. Tentar perceber o motivo da compulsão. Pode ser o corpo a sentir a falta de algum nutriente (existem tabelas que fazem a equivalência entre, por exemplo, o desejo de chocolate e batata frita e o nutriente em falta. Pode ser um problema comportamental... o proibido é sempre mais desejado. Não se proíba de nada. Tenha pequenas regras. Um doce por semana por exemplo. O ciclo de privação, compulsão e auto-punição é vicioso. Acho que a solução está na relação que tem com a comida, não adianta tentar enganar-se com alimentos 0 calorias. Existe muita literatura sobre a relação emocional com a comida, sobre alimentação intuitiva. 
27 nov 20 por membro: Rakelisy
o que mais me ajudou na dieta para não comer compulsivamente foi comer bastante comidas com baixa densidade calórica e bastante fibra e beber bastante água. se mantiveres o estômago cheio não vais ter vontade de comer. mesmo que tenhas por outro motivo, estando cheio não consegues fisicamente comer tanto. isso e tentar não manter ocupado para não comer por estar aborrecido ahah 
27 nov 20 por membro: Andre M. Ferreira
obrigada pelas dicas :) 
27 nov 20 por membro: Sílvia..
Eu acho que esse gatilho é algo que não se perde. Passei dos 92kg para os 55kg e ainda sinto "vontades". Quando as sinto olho para mim e tento observar-me. E principalmente perceber qual a razão de querer "desesperadamente" comer algo. E em seguida ocupar-me de qualquer coisa. Comigo funcionou e funciona. Mas custa, sei que sim. Vai encontrar certamente a sua forma de lidar com isso. Tudo a correr bem! 
27 nov 20 por membro: Diário da Magui
Ah, compreendo perfeitamente passo pelo mesmo... Agora estou a toma psyllium ao pequeno almoço ou ao lanche e ajuda-me a ficar saciada mas é muito difícil controlar os desejos e a fome emocional... O psyllium parece estar a ajudar ... 
27 nov 20 por membro: jessica92dupret
bebe água/chá :) ajuda muito!  
27 nov 20 por membro: lunnakyrgyz
Olá o meu nome é João e sou viciado em comida. Acreditem, aceitar que este vício vai acompanhar-me até ao fim dos meus dias, tornou tudo mais fácil. Quero mostrar-vos uma perspetiva diferente, mas o meu objetivo é dar-vos esperança. Existe uma ideia generalizada que é um sacrifício muito grande deixarmos de comer certas coisas que gostamos. Na verdade, é uma questão de hábito. Porque como em tudo na vida, temos que nos comprometer e encontrar o equilíbrio, o que neste caso requer ponderar entre o “bem que sabe” e “o mal que faz”. Esta é a forma mais lacónica de olhar para o problema. A compulsão alimentar controla-se com comida de verdade e não serve de nada tentar enganar o estômago. A compulsão alimentar é um transtorno psicológico, também chamado de fome emocional, fome nervosa ou mais simplesmente “descarregar na comida”. Parece que só ficamos mais relaxados se mastigarmos alguma coisa quando estamos mais irritados/excitados, não é? Estamos felizes, queremos celebrar com algo saboroso; estamos deprimidos, procuramos preencher o vazio com algo saboroso. Mas o vazio fica lá, e tornar-se cada vez mais profundo. (Continua nos comentários) A compulsão alimentar é um padrão de alimentação que consiste em episódios em que comemos de forma descontrolada. É um sintoma comum de transtornos alimentares, como o transtorno da compulsão alimentar periódica ou a bulimia nervosa. Durante essas 'bebedeiras', ingerimos rapidamente uma quantidade excessiva de alimentos. O diagnóstico de compulsão alimentar está associado a sentimentos de perda de controle. Comes muito depressa? Comes até ficares desconfortavelmente cheio? Não tens fome e mesmo assim apetece-te comer? Comes até adormecer ou desmaiar? Preferes comer sozinho para não te sentires tão envergonhado? Sentes-te angustiado e enojado contigo mesmo, deprimido ou com sentimento de culpa depois de um episódio? Estes 'sintomas' podem querer dizer que sofres de compulsão alimentar. O comportamento de um compulsivo alimentar não é assim tão diferente do comportamento de um alcoólico ou de um cocainómano. Se comemos mesmo sem fome, então, porque comemos? Porque ficamos com uma vontade louca de comer alimentos ultra-processados? Porque o açúcar é o grande precursor da compulsão alimentar. A resposta é simples, mas a resolução do problema é de longe bem mais complicada. A adição do açúcar é um problema que aflige uma percentagem cada vez maior da população mundial e qualquer médico bem-informado nos explicará como o seu consumo afeta a química do sistema límbico, a parte do cérebro associada ao controlo das emoções. O fácil e constante acesso ao açúcar leva a modificações comportamentais e neuroquímicas que se comparam a outras substâncias mais facilmente rotuladas como ‘perigosas’, no que toca a efeitos secundários e sinais psico-fisiológicos de dependência. O açúcar é o maior aditivo de todos e deve ser encarado precisamente assim porque é, na realidade, uma droga que mata mais do que qualquer outra. Muitas pessoas vão dizer-vos para “moderar”. Eu digo, isso só “empurra o problema com a barriga”. Que sentido faz falar no vício do açúcar e sugerir comer doces de forma moderada? Acham que o mal que faz, vai fazer 'menos mal' se comermos menos? Davam uma cervejinha a um alcoólico? Um cigarro a quem está a tentar deixar de fumar? Uma dose de heroína por semana a um toxicodependente que está a tentar livrar-se do hábito? E se enquanto lerem as minhas palavras, estiverem a pensar “eishh que exagero”, estão em negação. Encarem o touro pelos cornos! O vício do açúcar é uma realidade. O açúcar é uma droga, uma substância da qual abusamos vezes sem conta. A moderação adia apenas o inevitável e obriga a uma complicada gestão de danos. As recaídas e os episódios de compulsão planeados (como as chamadas 'cheat meals') são armadilhas perigosas para a mente de um viciado e não passam de desculpas para satisfazer o desejo. Eu sei, eu sei… parece muito dramático, mas só a abstinência é que resolve o problema. Se para vocês é restritivo não comer as coisas que mais gostam, vão andar sempre a compensar as asneiras, seja a comer 'mais limpo' ou a dar o litro na passadeira depois, assolados pela culpa. Que sentido faz fazer más escolhas de forma intencional e depois compensar com exercício físico? Estamos a falar de saúde e de uma relação saudável com a comida. Escolher os alimentos de acordo com a palatabilidade para apaziguar ou exultar um estado de espírito é uma âncora emocional e é muito diferente de comer pelo valor nutricional. Este é de facto o problema mais enraizado e subjacente, do qual ninguém quer falar e todos assobiam para o lado: a dependência da comida. A maioria das pessoas tem uma relação disfuncional com o que come e usa a alimentação para gerir emoções. “Comer de tudo um pouco” é uma desculpa para comermos o que queremos e isso não significa que nos faça bem. O açúcar faz mal a todos, até aos que não acreditam nisso. É uma questão de tempo até as tolerâncias do corpo darem de si. Comer não pode ser um ato emocional, comer não “faz bem à alma”. Comer é uma necessidade, comer constrói músculos e repara tecidos. A comida não pode ser entretenimento, a comida é o que nos sustenta e nos mantém vivos. Comer bem não é ter um prato cheio de cores, comer bem dá-nos vitalidade e ajuda a manter uma mente sã, num corpo são (“Mens sana in corpore sano” — Juvenal). O que nós comemos, em última análise, define o nosso estado de saúde, dá substância ao que pensamos e consequentemente, molda as nossas ações. “Eu como tudo o que me apetece porque não sou gordo”; “eu mereço uma recompensa porque treino 7 vezes por semana”. Estas frases são o reflexo da relação disfuncional que eu próprio tinha com a comida. Não nos podemos dar ao luxo de pensar que “não faz mal porque não como todos os dias”, pois não estamos a falar de indulgências inofensivas. Existe muita literatura cientifica baseada em evidência (ver o último comentário) que demonstra que o consumo frequente de alimentos ultra-processados (ricos em hidratos de carbono, açúcares e gorduras) está associado a níveis mais baixos de serotonina (o neurotransmissor da “felicidade” produzido no intestino) e a níveis mais altos de dopamina (a hormona / neurotransmissor do “prazer”, produzido no cérebro). Para agravar o cenário, a dopamina inibe a oxitocina (a chamada hormona do “amor” que é libertada no cérebro quando beijamos, abraçamos, etc.). Esta disrupção bioquímica resulta numa espiral depressiva de dependência e falta de autoestima. Vejam bem a forma quase poética como o corpo se autorregula: se ficarmos viciados no prazer de curto-prazo e recompensatório, acabamos por nos tornar miseravelmente infelizes. É caso para dizer que o segredo para a felicidade começa no intestino. Um dos problemas com a mensagem anti-açúcar é o quão triste ela é. O consumo desta substância está tão enraizado na nossa cultura, que ouvir dizer que “dar gelado a uma criança equivale a envenená-la” é, em geral, mal aceite, mesmo sendo verdade. Há uma ‘contrapressão’ social enorme que favorece o açúcar. Quem escolhe alternativas ou opta por viver sem o açúcar é posto de parte e visto como alguém que vive em privação como se fosse um monge celibatário. Eu sinto isso na pele todos os dias. A aceitação do açúcar como parte integrante da nossa alimentação está em todo o lugar. Basta ver a publicidade das grandes marcas da indústria alimentar na TV, mostrando famílias sorridentes e saudáveis a comer guloseimas. O real contraste está nas superfícies comerciais e no conteúdo dos carrinhos de supermercado “cheios de nada” até ao cimo, arrastados por pessoas cada vez mais doentes e disformes. Como diria o Dr. Robert Atkins, “Se o açúcar fosse denunciado dos púlpitos científicos como um pecado, essa atitude comprometeria seriamente uma cultura industrial que se sustenta mutuamente, de alimentos e medicamentos”. Já pensaram bem? Se os supermercados vendessem apenas aquilo que precisamos, este negócio seria muito pouco rentável. Quem nos alimenta não quer saber da nossa saúde, e quem dela trata não quer saber da nossa alimentação. O cenário fantasmagórico criado pelas indústrias alimentar e farmacêutica é uma enorme armadilha que se alimenta do conteúdo da carteira de cada um, a troco da nossa saúde física e mental. O meu conselho é agir proativamente: cortem as correntes e libertem-se do vício da comida de conforto! Eliminem os alimentos ultra-processados. A comida de verdade não vem em embalagens bonitas cheias de cores e mensagens subliminares. Cozinhem os vossos pratos com a matéria-prima que vem da Natureza e que tem tudo o que o corpo precisa. Fontes: Baskerville TA, Douglas AJ. Dopamine and oxytocin interactions underlying behaviors: potential contributions to behavioral disorders. CNS Neurosci Ther. 2010 Jun;16(3):e92-123. doi: 10.1111/j.1755-5949.2010.00154.x. PMID: 20557568; PMCID: PMC6493805; Leslie M, Leppanen J, Paloyelis Y, Treasure J. The influence of oxytocin on eating behaviours and stress in women with bulimia nervosa and binge eating disorder. Mol Cell Endocrinol. 2019 Nov 1;497:110354. doi: 10.1016/j.mce.2018.12.014. Epub 2018 Dec 21. PMID: 30579958; Hilbert A, Herpertz S, Zipfel S, Tuschen-Caffier B, Friederich HC, Mayr A, Crosby RD, de Zwaan M. Early Change Trajectories in Cognitive-Behavioral Therapy for Binge-Eating Disorder. Behav Ther. 2019 Jan;50(1):115-125. doi: 10.1016/j.beth.2018.03.013. Epub 2018 Apr 5. PMID: 30661552. 
27 nov 20 por membro: carnivoreiam
Exatamente tudo o que o Carnivoreiam escreveu é aquilo que eu vivo. E principalmente o quanto perdida por vezes me sinto em relação ao que heide fazer para solucionar o meu problema. Sim porque assim como um alcoolico se estiver com amigos que estejam a beber ao seu lado mais facilmente caiem em tentação, eu muitas vezes começo por me esforçar em mudar os meus hábitos mas depois logo a seguir vem o meu marido comer tudo e mais alguma coisa ao meu lado, tornando quase tudo numa missão impossivel. Neste momento da minha vida, aconteceu-me uma situação que de repente me fez (um choque emocional) descobri estar gravida e uma mulher com 35 anos , 130kg e hipertensa é logo super assustador. Foi então que me deparei com a dura realidade que tenho mesmo de mudar de hábitos se quero ter um bébé. E não morrer pelo caminho. Com isto tudo a acontecer, só espero ter força para manter a palavra comigo mesma e fazer as melhores escolhas na minha alimentação em prol da "nossa" saúde e não descarrilar como tem sido sempre desde que desenvolvi a compulsão alimentar. Infelizmente esta dependência é muito descriminada no nosso país e eu pessoalmente sinto-me muito sozinha nesta batalha. 
27 nov 20 por membro: joanafernandes2
@joanafernandes2, estamos juntos. Ainda bem que há quem tenha controlo sobre o "botão de parar". Para esses, bastará distrairem-se e beber água para enganar o estômago, etc. Mas nós, os que temos o botão STOP avariado, não temos outra forma senão optar pela abstinência. Foi um dos motivos pelos quais decidi manter-me na dieta carnívora: para além de me sentir super saudável e estar na melhor forma da minha vida aos 40 anos, posso dizer que hoje - quase 1000 dias depois - sou eu que controlo a compulsão e não o contrário. 
27 nov 20 por membro: carnivoreiam
Força, não desanime, vá lendo estas informações quando se sentir vacilar, é importante tudo o que o Carnivoreiam postou é uma realidade inquestionável.  
27 nov 20 por membro: empregomila
eu também sofro de compulsão alimentar,e resolvi colocar num frasquinho pequeno um pouco de tiras de cenoura, amêndoa com pele e maçã aos bocadinhos. isto vai-me saciando. e tento não comer mais nada. Á hora das refeições como pedacinhos de frango ou ovo cozido. E sinto-me bem. tento não ultrapassar 500 kcalorias por dia. 
27 nov 20 por membro: crisestevao
Revejo-me em tudo quanto disse o João. Deixei o meu vício de açúcar há cerca de 6 anos e fiquei muito mais pacificada 🙏🙏🙏🙏 
27 nov 20 por membro: XicaXana
Silvia, a nutricionista não te vai ajudar em nada. A unica forma de tratar compulsao alimentar é com farmacos. E com o avançar da idade, vais ter este impulso para comer cada vez mais, mesmo com o teu peso a aumentar. Porque a parte do cerebro que controla o apetite começa a ficar danificada. 
28 nov 20 por membro: porquilho
🤐 
28 nov 20 por membro: hugovmatos
Não sofro desse problema, mas o k digo aos meus pacientes é .... sempre que tiver vontade de comer, saia de casa, leva uma garrafa de água consigo, beba água até encher o estômago .... E o mais importante, não compre nada no supermercado de que não precise, apenas o indisponsável 
29 nov 20 por membro: sidarthpernencar
procurar  
29 nov 20 por membro: juliana.96
Auto disciplina é essencial, mas nem sempre fácil de alcançar, para te ser honesta, recomendo que te mantenhas ocupada, e longe da cozinha. Não comas no quarto, ou em qualquer outro espaço, limita te à cozinha assim quando estiveres no quarto ou sala ou outro espaço não te vais sentir tão tentada a comer. Também recomendo que estabeleças uma hora limite para parar de comer, tipo a partir das 9 da noite, não podes comer, super ajuda com snakc noturnos. Boa sorte 🥰 
30 nov 20 por membro: Ni Torres
duas bufatadas e uma dose de juízo 
09 dez 20 por membro: Poke.man

     
 

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