Jornal de me_myself_and _I, 14 mar 21

Sendo eu uma rapariga das ciências e como estava de férias decidi perceber o que aconteceria ao meu corpo se eu volta-se à alimentação antiga.
A alimentação antiga era em excesso muitos excessos , coisa que nesta semana não aconteceu, o que fiz foi apenas introduzir os hidratos de carbono nas minhas refeições, fazer pelo menos 3 refeições durante o dia. Comi arroz, pão, batata frita, wraps, mais fruta (2 a 3 por dia) e granola,massa folhada, bolo e tartes feitas por mim, comi o que era o "normal" durante a semana. Em menos, muito menos quantidade do que era o meu habitual, mas comi, houve dias que forcei-me a comer que nem fome tinha mas fiz. Mantive o mesmo exercício físico, entre a 7 a 9km por dia e uns 30min de hIT dia sim dia não. Resultados:
1- mais 5kg 🤬, sim meus caros colegas 5 f****** kg - contava em ganhar óbvio mas não tanto
2- mais 2 cm no perímetro maior,
3- estou super inchada, cara, pernas e barriga nem se fala
4- faço o número 2, por vezes 4x seguidas 💩
5- estou indisposta com uma sensação de agonia no estômago e intestinos
6 - sem energia e muito mal encarada
7- não me apetece caminhar nem fazer exercício
8- dou uma carrada de puns, muitos mas muitos durante o dia e mal cheirosos 😷
9 - estou com a velha sensação de: não quero fazer nada não estou com vontade de nada deixa-me estar depressiva no sofá
10 - 🤯🤯🤯 que porra andei eu a fazer estes anos todos.

Como é possível numa semana isto tudo, sentir isto tudo e perceber que realmente somos o que comemos.

Provo a mim mesma que o exercício físico é extremamente importante mas não é este que me leva a perder massa é mesmo a boca.

Ajudou-me a perceber que realmente vou num caminho melhor e que este será o meu novo "normal" , comer: carne, peixe legumes, pouca fruta, ovos e verduras, sempre o menos possível de hidratos de carbono e sempre que possível biológico e combinar com períodos de jejum.

Hoje este teste chega ao fim, Amanhã estou de jejum e com o meu ritmo do meu novo normal. 💙💪
118,8 kg Perdidos até agora: 36,6 kg .    Ainda faltam: 43,8 kg .    Dieta cumprida: Razoavelmente Bem.

2713 kcal Líp: 140,80g | Prot: 127,52g | Carbs : 225,78g.   Pequeno Almoço: Royal Caramelo Líquido , Continente Bolo de Chocolate , Brócolos, Vitela, Damatta Chourição, Limiano Queijo Fatiado, Koala Wraps Integrais, Mimosa Manteiga com Sal, GutBio Leite de Soja e Arroz, Café Expresso. Almoço: Arroz de Cenoura. Jantar: Couve Roxa, Salada de Alface com Vegetais Variados (com Tomates e/ou Cenouras), Vinagre, Azeite, Maçã, Pingo Doce Queijo Curado Mistura, Alheira, Continente Massa Folhada, Royal Caramelo Líquido , Continente Bolo de Chocolate , Bolo de Chocolate. mais...
A Ganhar 8,8 kg por Semana

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Comentários  
@carnivoreiam Não sou nutricionista nem cientista nem tenho formação alguma nesta área! Mas faço dieta há muitos anos e tenho ouvido atentamente vários depoimentos de médicos que alegam que o abuso da ingestão de proteínas e gorduras representa uma sobrecarga para o nosso fígado e pâncreas... Pelo que não é definitivamente a dieta mais equilibrada para a nossa espécie! 
18 mar 21 por membro: ritocouto
@ritocouto, normalmente sim, o discurso convencional é esse. A grande maioria dos médicos está convencido que um maior consumo de proteína faz mal aos rins e ao fígado. Ao pâncreas nunca tinha ouvido mas creio que se refira talvez à vesícula, uma vez que mencionou a gordura. Mas os médicos estão errados! Deixe-me começar pela vesícula. A vesícula não é preguiçosa por ter falta de vontade! O que torna a vesícula preguiçosa é a 'mania' de cortar a gordura da nossa alimentação. Uma dieta rica em gordura aumenta a secreção da colecistoquinina, a hormona gastro-intestinal que estimula a produção da bílis (o fluído produzido pelo fígado que actua na emulsificação das gorduras) e da lipase pancreática (a enzima responsável pela metabolização das gorduras em ácidos gordos e glicerol). Fontes: Borovicka J, Schwizer W, Mettraux C, Kreiss C, Remy B, Asal K, Jansen JB, Douchet I, Verger R, Fried M. Regulation of gastric and pancreatic lipase secretion by CCK and cholinergic mechanisms in humans. Am J Physiol. 1997 Aug;273(2 Pt 1):G374-80. doi: 10.1152/ajpgi.1997.273.2.G374. PMID: 9277416; Froehlich F, Gonvers JJ, Fried M. Role of nutrient fat and cholecystokinin in regulation of gallbladder emptying in man. Dig Dis Sci. 1995 Mar;40(3):529-33. doi: 10.1007/BF02064362. PMID: 7895538; Ledeboer M, Masclee AA, Biemond I, Lamers CB. Differences in cholecystokinin release and gallbladder contraction between emulsified and nonemulsified long-chain triglycerides. JPEN J Parenter Enteral Nutr. 1999 Jul-Aug;23(4):203-6. doi: 10.1177/0148607199023004203. PMID: 10421388. 
18 mar 21 por membro: carnivoreiam
Relativamente à proteína, é um daqueles casos em que uma mentira é repetida constantemente até se tornar verdade. Um maior consumo de proteína não causa danos renais. Num estudo de 2011 [1] onde mais de 13 factores de risco foram abordados para entender a influência no desenvolvimento da doença renal crónica, não houve nenhuma menção sobre um consumo mais elevado de proteína. Menciona a proteinúria sim, mas a presença de proteína na urina que vem de rins com uma capacidade de filtração diminuída não significa que a ingestão de proteína tenha causado o dano (e é importante não confundir a proteína dietética da proteína na urina porque são duas coisas totalmente diferentes). Até a Mayo Clinic [2], a The American Kidney Foundation [3] e o super convencional U.S. Department of Health and Human Services [4] fazem ZERO menções sobre um elevado consumo de proteína como factor de risco para doentes renais. Tendo em conta o panorama do comprometimento do poder nas organizações governamentais e considerando que as convenções nutricionais mainstream diabolizam o consumo da proteína animal o mais fervorosamente possível, seria capaz de apostar o meu testículo esquerdo que se houvesse alguma conexão, nunca iríamos ouvi-lo. O facto de não dizerem nada, diz muito! Portanto, o que causa a doença renal crónica? Vamos por partes: sabe-se que a DT2 é a principal causa de doença renal crónica e a doença renal terminal no mundo e que a hipertensão vem logo depois. De acordo com CDC e o Kidney Fund [5], a DT2 é responsável por 44% da insuficiência renal e hipertensão por cerca de 28%. Já sabemos que a DT2 e a HT são condições hiperinsulinémicas. Podemos então dizer que a insulina e/ou a glicose no sangue cronicamente elevadas é a causa número 1 da doença renal crónica, e que considerados colectivamente, são responsáveis por 72%. O próprio folheto do CDC sobre doença renal crónica diz "mantenha os seus rins saudáveis, controlando o açúcar no sangue e a pressão arterial", não diz nada sobre a limitação do consumo de proteína. Mas lá está, uma vez mais... se houvesse nem que fosse um indício de que comer mais proteína causa doença renal crónica, o CDC e os seus pares estariam sempre a referi-lo. É preciso ler (e reler) e estudar sobre o sistema urinário para perceber como funcionam os rins. E os rins são bem complexos. São uma autêntica maravilha da bnoengenharia! Existem várias razões pelas quais a glicose e a insulina cronicamente altas são tão prejudiciais para os rins, mas uma delas é porque o glomérulo - a estrutura dentro do nefrónio (célula renal principal) responsável por grande parte da filtração - é um vaso capilar. É um vaso sanguíneo microscópico cujas paredes têm a espessura de uma célula. Não é um vaso grande e forte como a artéria aorta ou outra. O glomérulo é minúsculo e super frágil. O sangue altamente glicado é pegajoso, espesso e lamacento. E os vasos sanguíneos glicados sob a influência da insulina são rígidos e difíceis de acomodar. Neste cenário, imagine que em vez de um líquido fluido que sai facilmente por uma mangueira de borracha (super flexível), temos qualquer coisa mais parecida com melaço a forçar a passagem por um tubo estreito. Pressão mais alta, mais facilmente parte. Mau em todos os sentidos. A proteína não danifica os vasos sanguíneos microscópicos dos rins. A exposição constante e implacável a altos níveis de glicose e insulina sim. Mas podíamos estar a falar dos vasos sanguíneos nos olhos: nefropatia diabética, retinopatia, etc. Tecidos diferentes, o mesmo problema e a mesma causa. Só para relembrar, há um artigo do mega convencional American Jornal of Clinical Nutrition [6] que diz, e cito, que "dietas ricas em proteína, independentemente de outros factores dietéticos, estão associados a benefícios cardiometabólicos, particularmente adiposidade central melhorada, sem comprometimento da função dos rins." O 'boato' de que a proteína faz mal aos rins é baseado em questionários sobre alimentos. Associação não prova causalidade mas por outro lado, a falta de associação seguramente sugere falta de causalidade. Ou seja, se houvesse uma associação entre maior ingestão de proteína e função renal comprometida, não poderíamos concluir que foi a proteína, por si só, a responsável pelo dano renal. Mas como não houve associação alguma, podemos afirmar com segurança que a proteína não é prejudicial aos rins. Fontes: [1] https://cutt.ly/qd5sZ6c; [2] https://cutt.ly/Jd5druf; [3] https://cutt.ly/fd5dsdW; [4] https://cutt.ly/Id5djoP; [5] https://cutt.ly/fd5dC2J; [6] https://cutt.ly/td5gzeA;  
18 mar 21 por membro: carnivoreiam
Então onde se foi buscar essa ideia de que ingerir mais proteína faz mal? Os rins e o fígado são os orgãos encarregues de se livrarem dos resíduos nitrogenados. É importante perceber que, ainda que estejamos a falar de resíduos, eles são provenientes de processos metabólicos normais e é impossível evitar a sua produção. É por isso que se mede a creatinina e o nível de nitrogénio ureico no sangue, porque são compostos que contém nitrogénio e estes são os parâmetros indicadores da função renal. Supõe-se que consumir mais proteína 'sobrecarrega' os rins porque eles precisam de lidar com uma quantidade maior de nitrogénio. Mas não há razão para suspeitar que as mudanças que ocorrem com o aumento de ingestão de proteína (por exemplo o aumento de ureia na urina) indique que os rins estão a ser prejudicados. Isso seria como sugerir que a neoglicogénese é um 'stress' para o fígado, ao invés de uma adaptação fisiológica normal e expectável quando estamos em jejum ou ingerimos poucos hidratos de carbono. Ou dizer que expirar mais CO2 sobrecarrega os pulmões. Só porque algo é diferente da 'norma' não implica que seja mau. "... as evidências sugerem que as mudanças induzidas por proteínas na função renal são um mecanismo adaptativo normal bem dentro dos limites funcionais de um rim saudável"(1). A segunda razão pela qual as pessoas presumem que um alto teor de proteína na dieta seja mau para os rins, é porque as dietas com baixo teor de proteína são a prática mais comum nos casos de doença renal. Como é óbvio, um rim doente não lida tão bem com a proteína como um rim saudável, no entanto isso não implica que tenha sido o consumo de proteína que causou a doença. Pense desta forma: se alguém partir a perna a andar de skate e ficar sem andar durante algumas semanas, será que foi o skate que causou a fractura? A perna foi danificada por um impacto extraordinário que afectou a capacidade de andar. É a mesma coisa com a 'novela' da proteína e dos rins: "embora a ingestão excessiva de proteína continue sendo uma preocupação para a saúde em indivíduos com doença renal pré-existente, a literatura carece de pesquisas significativas que demonstrem uma ligação de causalidade entre a ingestão de proteínas e o início ou progressão da doença renal em indivíduos saudáveis"(2). De acordo com Stuart Phillips, um especialista e um dos meus pesquisadores mais confiáveis sobre o tema da proteína: "acredita-se que o aumento de proteína na dieta tenha impacto na função renal. O que precisa de ser reconhecido é que, a TESE de que a proteína dietética é a causa da doença renal, não é sustentada por evidências"(3). A ideia de que a proteína é prejudicial para os rins é oriunda da lógica da experiência partilhada em corredores e alas de hospitais que atendem pacientes insuficientes renais, onde há poucas dúvidas que as dietas com pouca proteína podem prolongar a vida e a saúde de uma pessoa, devido a uma menor presença de ureia e, por consequência, isso implica menos trabalho para os rins. É uma lógica "da batata" e o raciocínio está simplesmente ERRADO (4). Para finalizar, e com muita pena minha, a minha Mãe tem 61 anos é hipertensa e insuficiente renal. Toma 6 comprimidos todos os dias. Obedece cegamente às ordens do nefrologista e ignora praticamente tudo o que eu lhe digo, com muita pena minha. Eu sei que não posso fazer nada, a não ser que ela queira efectivamente mudar. Doenças como a hipertensão, insuficiência renal, diabetes T2, fígado gordo, SOP, SIBO, fibromialgia, Hashimoto, etc. são totalmente reversíveis via uma alimentação pobre em hidratos e rica em gordura. Fontes: (1)(2) https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC1262767/; (3) https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5420553/; (4) https://twitpl.us/f8Jb  
18 mar 21 por membro: carnivoreiam
@ritocouto sim é verdade ! Aliás tudo em excesso faz mal! É por isso que temos os nossos nutricionistas que nos indicam qual a quantidade de macros que temos de ingerir para os nossos objectivos! Tudo de bom! Porque equilíbrio é tudo na vida ! 
18 mar 21 por membro: Maguizada
@Maguizada, peço-lhe encarecidamente que leia o que eu escrevi sobre este tema antes de dizer "sim é verdade!"... nunca foi provado até hoje que um maior consumo de proteína cause algum tipo de dano nos rins. 
18 mar 21 por membro: carnivoreiam
Infelizmente hoje vivemos numa sociedade extremista... Em que o novo é o maravilhoso e o antigo já passou de moda.... Não sei quanto a vocês mas sempre fui educado a comer de tudo.... Não entendo como é que é possível alguém achar que comer legumes e fruta não é algo benéfico??!Só porque tem Frutose e fibra??... Como tudo na vida a dose faz o veneno.... Cada um sabe de si e o importante é levarem uma vida feliz com um estilo de vida saudável, qualquer que seja a abordagem!!  
19 mar 21 por membro: johnnew

     
 

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